pode definir, dentro de 24 horas, se deseja manter a montadora europeia Opel em vez de vendê-la, disse nesta terça-feira um representante dos trabalhadores na Alemanha.
Armin Schild --líder do sindicato IG Metall no Estado de Hesse, onde fica a sede da Opel-- disse que o fato de as opções da GM para a Opel terem vindo à público muito antes de um anúncio oficial podem indicar as dificuldades da montadora para tomar uma decisão a respeito do futuro da unidade.
"Vejo isso como um sinal ruim para o futuro da Opel", disse ele em entrevista à rede de televisão estatal alemã ZDF.
Fontes disseram à Reuters na segunda-feira que a GM estaria considerando um plano para levantar 4 bilhões de dólares para manter a Opel em vez de vender a montadora para a canadense Magna International.
Em encontro na sexta-feira, os diretores da GM se recusaram a endossar a venda da Opel para a Magna, bem como a aceitar uma proposta rival pela empresa feita pelo grupo de investimentos RHJ International, com sede em Bruxelas. Isso fez a montadora norte-americana retomar as conversas com o governo alemão nesta semana.
As negociações acerca da Opel se estendem há meses e vêm ganhando relevância a cada dia com a proximidade das eleições de setembro na Alemanha, devido ao apoio do governo para garantir a manutenção de milhares de empregos que poderiam ser cortados após a venda da fabricante de veículos.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e os Estados alemães já manifestaram acreditar que a Magna poderia garantir que mais empregos fossem salvos na Opel.
Na Alemanha, a Opel emprega mais de 25 mil pessoas em quatro fábricas, produzindo do compacto Corsa às vans Zafira. No Reino Unidos, há duas unidades que produzem automóveis com a marca Vauxhall. A Opel também possui fábricas na Bélgica, Polônia e Espanha.
(Retirado de UOL Economia - Reportagem de Nadine Schimroszik; escrito por Maria Sheahan)
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