A proposta é de autoria do senador Gerson Camata, do PMDB do Espírito Santo, e receeu o parecer favorável do relator, o senador Francisco Dornelles, do PP carioca. Agora, o projeto vai passar por avaliação na Comissão de Assuntos Econômicos e, caso não tenha nenhum recurso contrário, será levado para votação em plenário.
A proibição vigora desde 1976, quando a lei foi implantada, visando reduzir a dependência do petróleo importado, em função dos altos preços que vigoravam no mercado internacional desde 1973, incentivando a produção de veículos movidos à álcool - o programa do Pró-Alcool fora implementado em 1975.
Entre as críticas à iniciativa, está o fato de que o Brasil domina a tecnologia flex e que o diesel nacional ainda possui elevado teor de enxofre - fazendo com que ele fosse ambientalmente viável somente depois de 2012, quando as novas metas para o combustível entrassem em vigor. Além disso, pesaria o fato de o Brasil ser um dos líderes mundiais na tecnologia do etanol e dos sistemas bicombustíveis.
Já o principal argumento favorável à liberação seria a dificuldade que o Brasil tem em relação às exportações por não investir no desenvolvimento de veículos compactos a diesel, cuja demanda está em alta, principalmente na Europa - onde, por sinal, o combustível foi a opção em busca da redução na emissão de poluentes.
Retirado do Site Quatro Rodas
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