"Vai demorar um tempo para chegar a uma recuperação total", disse Obama, durante visita à fábrica da General Motors em Lordstown, no estado de Ohio.
Mas Obama, que tomou posse em 20 de janeiro, após oito anos de governo Bush, afirmou que suas políticas interromperam a queda livre em que se encontrava a economia e "nos ajudaram a virar o jogo".
O destino da fábrica de Lordstown foi incerto durante muitos anos na última década, mas agora o local se tornou peça central das novas medidas da GM para produzir veículos mais eficientes e mudar sua imagem associada a carros que queimam muita gasolina.
"Vamos reconstruir", disse Obama, em discurso bem ao estilo de campanha, aos funcionários sindicalizados que formam uma parte importante de sua base política.
Obama também discursou em uma convenção da federação trabalhista da AFL-CIO, nesta terça-feira, em Pittsburgh, outra importante cidade no coração industrial dos EUA que já sofria com problemas econômicos antes da crise do ano passado.
A GM se beneficiou dos bilhões de dólares em auxílio concedidos pelo governo Obama e hoje é controlada, com 61 por cento de participação, pelo Tesouro norte-americano, após ter recebido do governo 50 bilhões de dólares em financiamento emergencial para ajudá-la a se reestruturar.
"O presidente vir aqui é algo realmente especial para o complexo de Lordstown, que acho que nós precisávamos", disse o trabalhador Michael Lisbon, que vestia uma camiseta azul escuro com o logo da GM. "Nosso futuro é bom. Ficaremos bem", disse.
(Reportagem adicional de Caren Bohan em Washington e Kevin Krolicki em Detroit ao Site UOL Economia)
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