A GM recebeu três ofertas pela Opel -- de um consórcio que reúne a fabricante de autopeças Magna e o banco russo Sberbank, do grupo de private equity belga RHJ International e da montadora chinesa Baic. Agora, a empresa norte-americana precisa chegar a um acordo com o governo alemão para quem será o investidor em sua subsidiária.
O governo alemão e os Estados no país em que a Opel tem fábricas têm indicado preferência pela Magna, fabricante de autopeças canadense, enquanto a GM tem demonstrado mais interesse na RHJ, que tem sede na Bélgica.
A GM tem 35% das ações da Opel e o governo da Alemanha está sendo requisitado a fornecer empréstimos de até 4,5 bilhões de euros (US$ 6,4 bilhões) à companhia alemã.
Se os lados não chegarem a um acordo, caberá a um conselho da Opel a decisão final sobre o futuro da montadora. Esse conselho já é responsável pela Opel desde que a GM pediu concordata nos Estados Unidos em junho. A empresa norte-americana já deixou o processo de proteção contra credores.
O conselho detém 65% das ações da Opel e também tem voto de escolha sobre qualquer novo investidor.
Uma fonte do governo alemão disse na terça-feira que o encontro desta quarta-feira não iria decidir sobre o investidor na Opel, e que era improvável que uma decisão preliminar sobre o futuro da montadora fosse tomada nesta semana.
Fonte: UOL Carros
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