As fotos são do modelo europeu, já que a VW ainda não divulgou o brasileiro |
O Jetta cresceu, mas sua categoria está um pouquinho mais abaixo, aposentando o Bora em nosso mercado e sua antiga geração. Cresceu 9 cm em comprimento (4,64 m) e no entre-eixos (agora, 2,65), ou seja, mais espaço para as pernas.
A nova geração traz preço um pouco salgado, mas já traz mais itens em sua versão básica (agora são duas). Aliás, existe um certo abismo entre os preços das versões, com R$5.000 de difrença apenas para o modelo automático/manual.
Interior menos sofisticado, comparado à antiga geração |
A Highline (substituta da antiga geração) custa R$89.520 (!) e traz, além dos itens da de entrada, controle de estabilidade, rodas 17 pol. com pneus 225/45, ar-condicionado automático de duas zonas, volante multifuncional (com trocas de marcha) e banco de couro. O motor é um turbo 2.0 com injeção direta, só a gasolina, com 200 cv e 28,5 mkgf. O câmbio é automatizado com dupla embreagem, de seis marchas.
Tudo bem que o Jetta traz equipamento pesado, cresceu e tem a fama da "mãe" Volkswagen, mas será que vale todo esse preço? A Amarok tá aí e não deixa mentir... Uma política de preços melhores poderia ser a arma certa, afinal, concorrentes como Corolla e Civic têm esse preço (e o Civic é o Civic, o mesmo vale para o Corolla), enquanto Linea (considerado pela própria VW) e Vectra começam perto dos R$55.000 e ainda tem o sucesso de vendas da Kia, o Cerato, perto dos R$50.000.
O Jetta ainda pode surpreender? Claro, afinal, tem todas essas qualidades e não deixa de ser bonito, mas com preço melhor, seria mais fácil.
Traseira com um quê de Audi |
Fotos: VW/Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário