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Clio Estate: linda como nenhum modelo da Dacia é. (Renault/Divulgação) |
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Renault parece ter decidido ser a Renault aqui no Brasil, e isso é muito bom! Ultimamente, a marca francesa se concentrou na estratégia de ser uma mera
filial da romena Dacia, marca de baixo custo do grupo, com uma gama baseada no projeto que deu origem ao Logan, além de um Clio defasado. Porém, nos próximos anos, a vinda da perua Clio Estate e do crossover compacto Captur podem indicar uma mudança. Ou, pelo menos, uma vontade.
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Captur, que começou a ser vendido esse mês na Europa, não lembra em nada seu primo-irmão menor, o Duster. (Renault/Divulgação) |
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Interior refinado pode ser alvo de cortes. (Renault) |
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Autos Segredos obteve informações a respeito da vinda dos modelos 'puros' da marca. O
Captur será fabricado no Brasil, em São José dos Pinhais (PR), que até já ganhou investimentos para tal, e será posicionado numa faixa imediatamente acima da do Duster, ou seja, concorrerá com Peugeot 2008 e Chevrolet Tracker, além de um possível Ford Kuga, que são mais refinados do que EcoSport e o modelo franco-romeno. Porém, ele sofrerá adaptações, segundo a
Autoesporte. Deverá trocar de plataforma e ser levemente simplificado, para baratear o preço final. A fabricação começa entre o fim de 2014, início de 2015; no mais tardar, 2016.
Enquanto isso, uma notícia que me empolgou ainda mais: a vinda da belíssima
Clio Estate. O
FVC já falou a respeito de diferença de design entre a nova geração do Clio e o nosso 'novo' Clio
neste post. Parecia ser impossível ficar em dia com a Europa nesse segmento, mas a Clio Estate revela que isso acaba de ficar um pouco menos impossível de acontecer.
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Clio Estate será importada da Europa. (Renault/Divulgação) |
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Bem diferente do estilo Logan/Sandero, não?! (Renault) |
Como a Renault não importa nenhum modelo, ela decidiu utilizar a versão
station wagon (perua) desse Clio. É claro que, com as condições escolhidas, ela não será uma opção muito acessível, deve se tornar um carro de nicho. Mas já pensou se ela cai nas graças do público brasileiro? É aquela história: é um carro
muito bonito e deve vir já completo, o mínimo de sucesso que ela fizer poderia significar não só uma
salvação para as peruas, como uma salvação para a gama da marca francesa por aqui.
Como disse, ultimamente, a linha de produtos se tornou muito simplificada, e deixou de se basear nos produtos europeus da marca para se tornar produtos abrasileirados da Dacia. Se esses dois novos produtos fizerem sucesso, poderemos sonhar com a volta de projetos em dia com a Europa no futuro, justamente como o Novo Clio. É uma pequena chance, e finalmente a Renault abriu o olho para que nem sempre a participação de mercado é o ponto máximo de uma marca. Sim, você precisa ter produtos para tal, mas também é preciso que eles sejam atraentes (vide HB20) e ter variedade em sua gama. Não é à toa que ela perde mercado para Hyundai mês a mês ultimamente. Esse pode ser o início de uma salvação, tanto nossa quanto da marca.
[Autos Segredos e Autoesporte]
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