Sofisticação, modernidade e esportividade: as bases do Novo Siena. (Fiat/Divulgação) |
A trajetória do Siena é de sucesso, sem dúvidas. Apesar de começar tímido, o carro conquistou o brasileiro que, sem uma alternativa da Volkswagen quando chegou, virou sucesso. A partir daí, o carro só teve evoluções (ao contrário do Palio), ganhando mais expressividade, tanto em design como em vendas. Ao apresentar a última geração do sedã, a surpresa foi a frente diferente da do Palio na época, mas a geração "Alfa Romeo" foi marcada por ser a mais atraente. Até agora.
A completa mudança que o Siena sofreu deu uma personalidade própria -- dessa vez definitiva -- ao "sedã do Palio" (título, aliás, que acaba de ficar no passado) que, desde o lançamento até 2011, vendeu 814 mil unidades, e que foi o oitavo carro mais vendido do país no ano que passou. O sedã é o segundo da categoria, atrás do Classic (se é que podemos contá-lo), mas na frente de seu arquirrival VW Voyage -- que voltou justamente por causa do sucesso do italiano.
O Siena não parece, mas tem um jeito de Linea. (Fiat/Divulgação) |
>> Veja mais fotos do Grand Siena no Facebook do FVCA questão entre-eixos é digna de um bom debate: agora com aceitáveis 2,51 centímetros, o Siena passa o Voyage (2,46 cm) e a sua antiga geração (que tinha os poucos e inimagináveis, para um sedã, 2,37 cm), mas ainda não consegue ganhar de Cobalt e Logan (2,62 e 2,63 cm, respectivamente), os maiores da categoria. Por que isso é tão importante? O espaço interno, principalmente traseiro, recebeu uma enorme evolução e está na média de seu antigo seguimento. Se crescesse mais, esbarraria no Linea e, para a Fiat, chega de competição interna.
A Fiat não vai admitir, mas assim como no Palio, os vincos lembram o Voyage. Apenas a porta dianteira é a mesma do hatch. (Fiat/Divulgação). |
"O sedã surge esteticamente aprimorado, privilegiando a beleza e a sofisticação, com toques de esportividade, e ganha um estilo próprio, independente da identidade do Palio. O novo sedã concilia a robustez e o excelente custo-benefício da família Palio à elegância e exclusividade dos sedãs maiores."
O Siena não quis embarcar na onda de sedãs com um quê de cupê. (Fiat/Divulgação) |
Welcome Moving, efeito dos instrumentos, foi feito com ajuda da Chrysler. |
Nessa versão, a Attractive, o motor é o 1.4 EVO Flex, que desenvolve 85 e 88 cv (gasolina e etanol) e torque de 12,4 e 12,5 kgfm, respectivamente. Ainda é possível equipar o modelo com o motor 1.6 16V E.torQ Flex, que entrega 115 e 116 cv e 16,2 e 16,8 kgfm de torque. Com esse motor, o câmbio automatizado Dualogic está disponível. As médias de consumo divulgadas pela montadora são de 19,4 e 13,2 (g/e) na estrada e 14 e 9,5 na cidade com o motor 1.4; com o E.torQ 1.6 os números são, respectivamente, 18,8/12,9 e 13,4/9,3.
Tudo parece ir bem para o Siena, só faltou uma garantia mais generosa por parte da Fiat: com concorrentes que têm garantia de 03 anos, a marca italiana decidiu optar por apenas um para seu novo sedã. Mas esse é um dos pouquíssimos pontos fracos do carro, e olha que será difícil você achar um.
Eu nunca vi um lançamento do Siena com a "pompa" que este está tendo, e a Fiat está apostando ainda mais no modelo. Não há muito o que se falar de ruim do carro, pelo contrário, a sensação que dá é que tudo ficou melhor, talvez porque seja verdade, talvez porque a mudança é muito grande e porque o antigo estava muito defasado. A verdade é que eu tentei apontar algumas falhas, mas não achei muita coisa, e isso é um grande mérito da marca e do modelo.
No fim...
O Siena (será que alguém se acostumará a chamá-lo de Grand?) tem tudo para ser o sucesso que se espera: ele cresceu e está em dia com os concorrentes, é bem equipado e não está tão caro. Ele é muito mais atraente do que os esquisitos e feios Cobalt, Versa e Logan, tem a "mãe" Fiat para ajudar, traz um ar de sofisticação e conta com uma boa bagagem (há quem diga que o quem tem um Siena adora o carro, pelos seus "mimos"), enfim, tem um bom conjunto. E respondendo a pergunta do início, se o Grand Siena não é as mil maravilhas é, pelo menos, as 900.
Fonte: Fiat/Divulgação.
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