A Autoesporte e a Autocar publicaram notícias dizendo que a Fiat, segundo uma declaração de seu CEO, está abandonando projetos de carros mais caros, tendo como “teto” os sedãs médios. Será mesmo? Até que faz sentido, mas se essa é a estretégia da marca por que fazer todo aquele alvoroço e lançar o Freemont?
Todo mundo sabe que ao anunciar o SUV foi uma confusão: mas e o Journey? Vai ser vendido junto com o Dodge? Vai ater alguma alteração visual? E por aí vai… Todo esse trabalho para, quando a “validade” do modelo acabar, ele não ter um substituto? Por essa lado, não faz muito sentido.
Desde a fusão com a Chrysler (que, segundo as publicações, seria a responsável pelos carros mais caros no grupo), um burburinho sobre esse assunto começou, mas depois foi meio esquecido. Ter como teto sedã médio implicaria por exemplo, numa perua média, como a Croma (que, na teoria, é mais cara que um sedã e um hatch), vendida atualmente na Europa, mas com os dias contados.
Por outro lado, a Fiat não tem um bom histórico quanto à vendas de carros mais caros, isso tanto no Brasil, como lá fora (quem dirá nos EUA). Ou seja, pra que gastar dinheiro em projetos que não vão dar lucro? Dá para entender o lado da marca. A situação, pelo menos por aqui, chegou a um ponto crítico na época do lançamento do Freemont.
Aliás, a marca esperava vendas de 1.000 à 1.500 unidades por mês para o “SUV”. Na realidade, se chegar a 700 já é muito. O Bravo tem um potencial de vender muito mais do que deveria, mas não vende. Um sinal disso é ele ficar atrás do Golf, que é o mesmo carro desde a década passada, enquanto o Fiat é um projeto mais recente e em dia com o europeu.
Se isso realmente acontecer, deverá ser bem lentamente. Mas será que a marca estará disposta a abrir mão das excelentes vendas que seu “primeiro SUV” teve na Europa? Ou a regra viverá de exceções?
Fontes: Autocar e Autoesporte
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